samedi 24 mai 2014

DOM PEDRO II


Por Valdemir Mota de Menezes

Filho de Dom Pedro I, Dom Pedro II, foi o segundo e último imperador brasileiro. Sua biografia é linda, uma história de conto de fadas. É considerado por muitos historiadores como o MAIOR DOS BRASILEIROS. Boa parte da sua infância estudava das 7 da manhã a 22 horas, não estudava por obrigação, mas porque gostava. Aos 15 anos foi coroado imperador do Brasil, após pedido do povo nas ruas. Ele era um exemplo em tudo na sua vida. Um homem honesto, religioso, empreendedor, e sábio, muito sábio. Dom Pedro II era considerado pela comunidade internacional da época como um dos maiores gênios daquela época. Aos oito anos já falava fluentemente varias línguas, tinha o hábito de ler oito horas diariamente. Era um homem de ciências, viajava pelo Brasil e pelo exterior, sempre buscando inovações. Ele teve contato pessoal com muitos sábios e cientistas contemporâneos e em todos deixava uma impressão da sua genialidade. Entre tantas línguas que ele falava, a que ele dizia que mais gostava era o hebraico a qual falava e escrevia perfeitamente, tendo traduzido Camões para o hebraico e o Antigo Testamento em hebraico para o latim. Falava as línguas mais diversas como o latim, grego, hebraico, árabe, chinês e etc... Em sua biografia nada o desabona, nem seus inimigos tinham o que falar mal dele, afinal, a republica no Brasil foi proclamada durante o seu reino, mas mesmo os republicanos podiam falar mal da monarquia, mas jamais do grande Dom Pedro II. Ele podia ter lutado para permanecer como imperador, mas ele não fez caso e aceitou ser deposto sem resistência, disse apenas que iria se aposentar e descansar. Morreu em Paris dois anos depois e teve funeral de imperador, sendo homenageado por representantes de varias nações. Somente em 1921 seus restos mortais voltaram ao Brasil e hoje se encontra em Petrópolis (RJ). Em sua vida sempre tinha uma especial consideração pelos judeus, onde quer que fosse ao mundo, que tinha uma sinagoga, costuma participar do culto discretamente.

"Nasci para consagrar-me às letras e às ciências ", o Imperador comentou em seu diário pessoal em 1862. Sua habilidade para relembrar trechos que havia lido no passado era notável. Os interesses de Pedro II eram diversos, e incluíam antropologia, geografia, geologia, medicina, Direito, estudos religiosos, filosofia, pintura, escultura, teatro, música, química, poesia e tecnologia. Sua biblioteca tinha mais 60.000 livros. Tornou-se o primeiro brasileiro fotógrafo quando adquiriu uma câmera de daguerreótipo em março de 1840. Criou um laboratório fotográfico em São Cristóvão e outro de química e física. Ele também construiu um observatório astronômico no paço. A erudição do Imperador surpreendeu Friedrich Nietzsche quando ambos se conheceram. Victor Hugo falou dele: "Senhor, és um grande cidadão, és o neto de Marco Aurélio". Tornou-se membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana. Em 1875 foi eleito membro da Académie des Sciences francesa, uma honra dada anteriormente a somente dois outros chefes de estado: Pedro, o Grande e Napoleão Bonaparte. Pedro II trocou cartas com cientistas, filósofos, músicos e outros intelectuais. Muitos de seus correspondentes se tornaram seus amigos, incluindo Richard Wagner, Louis Pasteur, Alexander Graham Bell. Ele comentou: "Se não fosse Imperador, gostaria de ser um professor. Não conheço tarefa mais nobre do que direcionar as jovens mentes e preparar os homens de amanhã." A educação também colaborou no seu objetivo de criar um sentimento de identidade nacional brasileira. Seu reino viu a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para promover pesquisa e preservação nas ciências históricas, geográficas, culturais e sociais. A Imperial Academia de Música e Ópera Nacional190 e o Colégio Pedro II também foram fundados, o último servindo como modelo para escolas por todo o Brasil. A Imperial Escola de Belas Artes, estabelecida por seu pai, recebeu maior apoio e fortalecimento. Charles Darwin falou dele: "O Imperador faz tanto pela ciência, que todo sábio é obrigado a demonstrar a ele o mais completo respeito."


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