OSWALDO CRUZ –
Prof Valdemir Mota de Menezes
Grande sanitarista brasileiro que
hoje empresta o nome ao famoso Instituto, foi quem comandou o Brasil,
especialmente a cidade do Rio de Janeiro, no combate a grande epidemia de
varíola e febre amarela. Mesmo sob forte protesto populares continuou em sua
implacável luta para melhorar as condições de higiene nos grandes centros
urbanos do Brasil. A frente da Secretaria de Saúde não teve medo de contrariar
a opinião pública da época e a fúria da mídia que denegria sua imagem,
incitando a população contra as medidas governamentais que implementavam o
saneamento básico e a cultura da higiene no povo brasileiro, povo este que era
um dos mais “porcos” do mundo naquela época de 1904, e o Rio de Janeiro era
considerada uma das cidades mais imundas do planeta. Oswaldo Cruz estudou em
Paris, no Instituto Pasteur e foi discípulo de Emile Roux, então, diretor do
Instituto Pasteur. Em 1899 combateu a peste bubônica em Santos/SP. Oswaldo Cruz propôs ao governo a criação do Instituto Soroterápico para produção de soro par combater a epidemia. Em 1903 se
tornou Diretor-Geral da Saúde Pública no Brasil, durante o governo do
presidente Rodrigues Alves. Nasceu em 1872 em São Luiz da Paratinga(SP) e faleceu no mesmo
Estado, em Petrópolis em 1917, com apenas 45 anos. Em sua curta vida, foi um
expoente nesta nação tão escassa de génios. Oswaldo era cientista, sanitarista, epidemiologista, bacteriologista, e médico. A imprensa da época fomentou uma revolta na população do Rio de Janeiro que quase provocou uma guerra civil. A Escola Militar e os positivistas também se oporam a Oswaldo Cruz, o povo foi as ruas armados e enfrentaram às forças de segurança, se recusando a receber em suas casas os agentes de saúde. A escritora americana Nancy Stepan considera Oswaldo Cruz o pioneiro da Ciência no Brasil.
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